Um dos maiores fenômenos dos quadrinhos nacionais, lançado originalmente em três volumes que rapidamente esgotaram suas tiragens, retorna em uma edição única e definitiva, agora em cores e com uma história extra!
A trilogia do “pistoleiro sem nome”, composta pelos volumes Gatilho, Legado e Redenção, foi publicada de maneira independente entre 2017 e 2019, e é amplamente ovacionada por público e crítica como um dos melhores faroestes já feitos no Brasil. Criada pelas habilidosas mãos do roteirista Carlos Estefan (Jones, Inc) e do desenhista Pedro Mauro (Mugiko), a TRILOGIA GATILHO narra a história de um pistoleiro caçador de recompensas que chega a uma cidade abandonada em busca de justiça. Mas, para conseguir o que quer, ele precisará enfrentar muito mais do que o homem que procura… Terá que exorcizar fantasmas do passado.
A edição definitiva da editora Pipoca & Nanquim tem formato grande, com capa dura de papel linho, lombada redonda e 260 páginas em papel de alta gramatura. Reúne os três volumes originais, desta vez coloridos pelo próprio Carlos Estefan, uma história inédita em preto & branco e prefácio exclusivo do autor italiano Gianfranco Manfredi, parceiro de Pedro Mauro em outros projetos na Sergio Bonelli Editore.
É paulistano e formado em publicidade. Trabalhou como designer e diretor de arte em agências do interior e da capital.
Em 2012, foi responsável pelas artes e comunicação do departamento de teatro da Mauricio de Sousa Produções. Durante esse período, deu início à carreira de roteirista de quadrinhos.
Criou com Mauro Souza a série “Jones, Inc.”, indicada ao troféu HQ Mix 2013 e vencedora do ProAC do mesmo ano. Foram três álbuns e um game desenvolvidos com os personagens.
Hoje trabalha com roteiros para quadrinhos, animação e games e escreve histórias para a Mauricio de Sousa Produções.
Nunca fui um apreciador do gênero Western, tanto para filmes quanto para quadrinhos. Entretanto, a trilogia Gatilho se destacou na gibisfera, por isso, resolvi dar uma chance para o quadrinho, e posso dizer que a experiência foi incrível. Esse Western nacional me pegou de maneira que fiquei preso com a leitura, pois além de ser fluída, a história é muito cativante.
É importante destacar que, embora o nome da HQ traga a palavra trilogia, o encadernado traz, além das 3 histórias principais, uma última trama que proporciona um maior aprofundamento a respeito da primeira edição.
As três edições principais carregam os nomes, respectivamente, de: Gatilho, Legado e Redenção. As três possuem correlação, e são literalmente continuação da história uma da outra, e isso é algo muito importante da HQ, pois isso faz com que o leitor não solte o gibi, querendo saber qual será o desfecho dos personagens.
Além disso, elas exploram muito bem a questão da heretariedade, vingança e justiça. Esses 3 aspectos são bem desenvolvidos e estão estampados em cada personagem protagonista de cada edição, pegando o leitor de forma contagiante ao tratar desses assuntos.
Embora a HQ tenha bons plots twists, que realmente empolgam, a primeira edição ao fazer isso, deixa a desejar no que tange expressar a temporalidade e a troca entre os protagonistas, deixando a trama confusa em alguns momentos.
Ademais, destaco a terceira edição, que além de possuir uma conclusão incrível, encerrando um ciclo de violência que reverberou nas tramas, ela me fez lembrar bastante do jogo Red Dead Redemption 2, que aborda os temas desenvolvidos pela HQ, com a redenção de um caçador de recompensas.
Eu não sou frequentador de eventos e, por esse motivo (e alguns outros) perdi a oportunidade de ler as obras no seu lançamento. Felizmente, a editora Pipoca e Nanquim, juntamente com os criadores, resolveram trazer esse trabalho de uma forma definitiva.
A edição é linda e dispensa comentários (salvo uns errinhos que eu deixo passar). O desenho do Pedro Mauro dispensa quaisquer comentários, e o roteiro do Carlos Estefan é algo de se invejar. Que história! Coloquei uma das minhas trilhas favoritas do mestre Ennio Morricone pra entrar no clima (The Good, the Bad and the Ugly) e recomendo que façam o mesmo. Com alguma trilha de faroeste que mais lhe agrada.
A leitura é um deleite só, vai rápido e fluído. Eu não li a versão original em P&B, mas as cores estão simplesmente sensacionais. Que paleta incrível essa escolhida pelos autores pra dar vida a este mundo, que já é tão vivo.
Até o momento, uma das melhores HQs que li este ano sem dúvidas. Sério, vai ler a obra. Nem precisa gostar de faroeste. Só precisa gostar de uma boa história.
"Trilogia Gatilho" entra facilmente na minha lista de "melhores leituras da vida". A história é violenta, carregada de pesar e luto, que no final das contas acaba gerando um arco incrivelmente bem desenvolvido do Pistoleiro sem Nome.
As ilustrações te cativam e te prendem, muitas vezes, impedindo que você avance, do tão maravilhado que os desenhos te deixam.
Se ainda não leu, leia! Garanto que não irá se arrepender.
Nunca fui um fã de western. Gosto de alguns filmes mas só. Sempre achei Tex um “gibi de tiozão”, então fui com pouca expectativa quando fui ler a trilogia Gatilho.
Fui fisgado logo na primeira história e acabei lendo cada um dos capítulos umas duas vezes. A arte é primorosa, cheia de rimas visuais que vão se interligando ao longo da trilogia. Existe uma agilidade entre os quadros que passam a sensação de um filme muito bem montado.
Para quem gosta de western, questões universais e busca por identidade
Esse livro é uma delícia para os olhos. É como ver um filme de western e western é vida. É feito por dois brasileiros, mas contém, em si, uma história universal. Os traços do Pedro são excelentes, precisos, brutos. As questões que o enredo do Carlos são pungentes, e foram, para mim, o começo do fim daquilo que sempre me perguntei.
Isso porque a hereditariedade, os laços de sangue, o ciclo de violência, tudo isso se faz presente neste enredo criado pelo autor; é o enredo também de quem procura saber de onde veio, pois é sabendo isso que podemos inferir para onde vamos – o pistoleiro sem nome, nascido em um lar dividido pela dúvida e pelo ódio, nunca teve chance alguma de redenção que não aquela que trazia consigo mesmo. E só no fim vemos que, como uma melodia que só ele conhece, nunca foi perdida.
Para quem gosta de western, recomendo. Para quem não gosta de western, mas gosta de bons quadrinhos, recomendo também. O tríptico precisa ser lido inteiro para que se compreenda o arco do herói, mas tem, em cada parte, uma vida própria, com universos próprios. Com um ano em que conheci o videogame Red Dead Redemption e li Meridiano de sangue, esse livraço só vem como uma joia da coroa, um mundo que posso abrir e sorver em sua crueza e beleza a qualquer momento.
Criei expectativa por muito tempo para ler essa HQ, e talvez isso tenha prejudicado a minha leitura. A arte é perfeita, impecável, e dá mais orgulho ainda em saber que é essa obra é de um brasileiro. A história em si é bem simples e fechada o suficiente para gostar do desenvolvimento do protagonista. O final me agradou com uma lição de moral importante, porém nada excepcional.
Quem quebrou o ciclo de ódio e vingança foi o carinha da 2 história e não o último, ele foi o mais injustiças além de que no final as coisas nem foram culpa dele
O a versão definitiva com a trilogia colorida é a coisa mais linda que eu já li no universo de HQS, histórias incríveis, com ctz o meu favorito até agora.